
Novas normas de trânsito para ciclistas (Lei N° 9.503 de 23 /09/1997)- ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres;-
Observamos no quadro acima que nos primeiros 90 graus do impulso no ciclismo, a partir do topo (pedal em cima) até a posição dos pedais fica paralela ao solo, verificando alta atividade no grupo quadríceps femural e glúteo máximo. De 90 a 180 graus, o gastrocnêmio e isquiotibiais são mais solicitados. No balanceio para cima do ciclo, de 180 a 270 graus, ocorre alguma atividade nos isquiotibiais, dorsiflexores e gastrocnêmio. Na fase final do ciclo, 270 - 0 ou 360 graus (topo novamente), observa-se alta atividade no reto femural e tibial anterior. Pedalar serve para todos os tipos de pessoas, é uma atividade que trás diversos benefícios cardiovasculares, musculares e na promoção da saúde geral. No entanto devemos ficar atentos no ajuste correto do equipamento. altura do selim (distância entre a superfície do selim e o centro do eixo do pedal, com o pé-de-vela alinhado com o do tubo do selim) ajustada de forma que seja mensurado um ângulo relativo de 150° a 155° para o joelho e o alinhamento da face da patela com o eixo do pedal.
É importante também manter a posição do pé no pedal que perma o alinhamento da face anterior da patela com o eixo do pedal, o que leva a menor compressão patelar por uma menor flexão do joelho durante a pedalada. Fora isso o ideal é observar como estão as curvaturas da coluna, que não devem estar fora do padrão anatônico normal para evitar sobrecarga nas vertebras. Seguindo essas recomendações seu treino ou passeio de bicicleta será muito mais agradável e proveitoso.
Escrito por Vinícius Dobgenski em 23/02/2009 - 09:42:08
Pedalada redonda
Educativo 1: retorno
Na passada dos pés pela parte de baixo da pedalada, você deve sentir os pés como se estivessem limpando as solas dos sapatos num tapete, tirando-lhes a terra. Faça força somente na parte de baixo da pedalada (ou seja, uma perna impulsiona a outra para cima). Faça esse educativo em três séries de, no máximo, um minuto por treino, alternado com os educativos 2 e 3.
Educativo 2: puxada
Concentre-se e comece a perceber os joelhos subindo e passando pelos pontos altos da pedalada. Faça com que eles subam ao máximo, sem que o movimento fique pontudo, quebrado. A pedalada vem de baixo e de trás - e não somente de baixo, como a gente acredita. Procure impulsionar a bicicleta somente com o movimento da puxada das pernas, sem fazer força para baixo. Não desanime se parecer que a bike não sai do lugar. Lembre-se que você está fazendo somente uma parte da pedalada. Sinta o movimento e perceba que, para aumentar o giro, é fundamental a ascensão das pernas. Como esse exercício utiliza um grupo muscular maior, tente completar um minuto de tiro. Lembre-se: o importante é sentir o movimento e não buscar a performance máxima. Se pensar nisso, estará acumulando muito ácido lático nas pernas.
Educativo 3: chute
Da mesma forma e intensidade dos educativos anteriores, perceba somente a fase da pedalada em que, após a perna se elevar, você "chuta" alternadamente com cada uma das pernas, preparando-as para a compressão. Apesar de serem considerados "pontos mortos" da pedalada, os pontos alto e baixo devem ser sentidos e observados. Eles são a perfeita união entre a compressão e a puxada das pernas, fazendo com que a pedalada fique redonda e perfeita. A compressão é a única fase em que você não precisa treinar, pois é a que você fez a vida inteira depois que aprendeu a se equilibrar na bicicleta.
Ciclistas já sonham com a linha de chegada para completar 8 dias de prova em mais de 660km percorridos de mountain bike.
Os ciclistas brasileiros Hugo Prado Neto (OCE-treine.net/Specialized/Empac/Keico/Damatta/BWA), Anuar Donato e Josias Barbosa, ambos da OCE-treine.net, podem fazer história amanhã na Itália. Em 16 anos de existência da competição, a delegação brasileira só precisa terminar a última etapa: Cesana - Sauze d’Oulx, amanhã, para finalizar com 100% de aproveitamento.
Essa pode ser a primeira vez que todos os atletas brasileiros terminem a competição. Concorrendo com adversários de alto nível Hugo Prado Neto ainda está entre os 5 melhores na classificação geral. Resta saber se o atleta conseguirá se manter assim até o final da corrida que termina amanhã. Anuar Donato e Josias Barbosa estão entre os 50 melhores, e mais de 35% dos competidores já desistiram. Os atletas além de pedalarem durante horas em montanhas que ultrapassam 2.500m de altitude, pelo menos 2 a 3 vezes por dia, eles têm que lavar a bike, montar tenda e, em muitas vezes, precisam carregar a bike para passar as altas montanhas. “Estamos sonhando com a linha de chegada, vai ser um sonho chegar e poder descansar. Carregar a bike com o calcanhar em carne viva, pedalar por mais de 8 horas por dia, e ainda manter o animo é uma tarefa muito difícil. Estamos sem apoio aqui, quando a gente chega, não se vai para o hotel e descansa, tem que procurar comida, armar a tenda, lavar as roupas e por ai vai. Só tem Europeu, com carro de camping, com apoio, viemos do Brasil na cara e coragem e as montanhas monstruosas daqui não conseguiram abaixar o nosso espírito e fazer a gente desistir, só falta mais um dia”, comentou Hugo Prado Neto. “O Anuar Donato está mancando desde a 1ª etapa com tendinite e mesmo assim não desistiu. O Josias treinou 4 semanas no plano na Inglaterra e está firme entre os 50 primeiros. Eu estou entre os 5 melhores e sofrendo igual a todos, o que me faz pensar o tanto que os dois estão de parabéns! Aliás ter tido a coragem de competir nessa corrida já foi uma grande vitória!”, finalizou Hugo que compete com sua S-Works Epic.
”Vamos todos terminar! Amanhã é o último dia!”, Hugo já sonha com a linha de chegada. “Abraços à todos e obrigado pela torcida”, agradeceu.