quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Aspectos Relacionados à Fadiga Durante o Ciclismo: Uma Abordagem Biomecânica

RESUMO
A fadiga muscular pode ser definida como a incapacidade funcional na manutenção de um nível esperado
de força. As competições de ciclismo, especialmente provas de estrada, apresentam como característica
longa duração e altas intensidades. Tais características resultam na instauração do processo de fadiga,
que pode estar associado a mecanismos e fatores metabólicos que afetam os músculos (fadiga periférica)
e o sistema nervoso central (fadiga central). O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sobre aspectos
relacionados com as mudanças na técnica de pedalada e na atividade elétrica dos músculos envolvidos
nesse movimento durante o processo de fadiga. Alguns desses aspectos têm sido reportados na literatura e
podem ter repercussão na (1) magnitude, direção e sentido de aplicação das forças no pedal; no (2) padrão
de ativação muscular; na (3) geração de força e, conseqüentemente, no (4) desempenho do ciclista. No
entanto, poucos estudos associam a fadiga muscular ao comportamento das forças aplicadas no pedal e ao
padrão da ativação muscular. Os resultados dos estudos revisados demonstram a incapacidade dos ciclistas
em manter a força desejada, perda da técnica de pedalada e mudança nos padrões de ativação elétrica sob
condições de fadiga.
Palavras-chave: fadiga, biomecânica, desempenho, ciclismo.
Artigo cientifíco
muito interessante...
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v14n5/14.pdf

HIDRATAÇÃO PARA DIAS QUENTES


O calor está aí e uma boa hidratação será um dos principais determinantes da perfomance de cada atleta ou biker que está pedalando no calor intenso. É fato que apenas 2% de desidratação do peso total do corpo atrapalha a performance. A desidratação pode causar super aquecimento e colapso do sistema circulatório. Juntamente com a perda de água no suor se perde também eletrólitos, que são importantes para contração e relaxamento muscular. Para entender a desidratação é importante saber o que causa a sede. A sede depende de dois fatores: o volume de sangue do seu corpo e a concentração de eletrólitos no seu sangue. Quando você perde fluídos durante o exercício através do suor seu volume de sangue diminui e isso resulta num aumento da concentração de eletrólitos no seu sangue, o que estimula a sede. Beber apenas água em competições ou exercícios que duram menos de 1 hora não tem problema, mas quando se bebe apenas água, você satisfaz a sua sede antes de ter consumido fluídos suficientes para retornar o volume de sangue e a concentração de eletrólitos para níveis normais. Hidratação com apenas água para eventos de mais de 4 horas pode causar HIPONATREMIA, ou “intoxicação por água”. Isso é o resultado de uma diluição do sódio no sangue por causa do aumento do volume de sangue e a perda do sódio excessivo durante o suor. Estudos mostram que o nosso corpo absorve mais fluídos quando adicionamos eletrólitos tais como sódio na água. Em um estudo alguns voluntários beberam apenas água e outros beberam água com sódio após exercícios que causaram uma desidratação de 2-3% do peso do corpo. Os voluntários que beberam apenas água restabeleceram 68% dos fluídos que haviam perdido e os voluntários que beberam água e sódio restauraram 82% dos fluídos que haviam perdido. Porque essa diferença? Os voluntários que beberam apenas água satisfizeram a sede deles mais rápido por dois motivos: quando eles ingeriram água isso causou um crescimento no volume de sangue eliminando o elemento de sede relacionado ao volume de sangue. O outro motivo é que apenas água dilui sódio no sangue, resultando numa diminuição da concentração de sódio em apenas 15min. Neste caso, o corpo “fecha” a sede para manter uma concentração de sódio saudável não deixando a propagação da diluição de sódio. Já nos voluntários que beberam a solução de sódio e água a concentração de sódio se manteve alta no sangue desses voluntários. A adição de sódio na água ajudou a manter o fator de dependência do sal do mecanismo de sede, fazendo com que os voluntários continuassem bebendo. Isso levou a um restauração de fluidos do corpo completa. Então como você sabe que o seu sports drink (gatorade, aceelerade, marathon) é uma boa bebida de hidratação? Para um sports drink ser efetivo no combate a desidratação, ele tem que conter 75 miligramas de sódio para cada 250ml de líquido. Essa pequena quantidade de sódio no sports drink ajuda a manter o equilíbrio de fluídos e eletrólitos do corpo. Em resumo, recomendo que os atletas passem a ingerir mais sports drink para não terem maiores problemas, mesmo que o evento seja curto (menos de 1hr). Se o evento for curto, tente beber um sports drink 45 min antes da competição para ter garantia de que seu volume de sangue e níveis de eletrólitos (sais) esteja saudável para competição. Daqui pra frente o clima só esquenta e quem vacilar com hidratação vai pagar um preço bem caro na competição principal ou no pedal de fim de semana.
Por: Hugo Pradoneto

DICAS DE TREINAMENTO PARA CICLISTAS

Espero que alguma vez você tenha tido um treinador que marcou positivamente a sua vida. Essa pessoa pode ter sido seu técnico de basquete no primário ou seu técnico de futebol no ginásio, e a partir desse dia, quando você pensa nele você sorri. Talvez você não tenha percebido como a importância dessa pessoa, mas que alguma vez você tenha tido a chance de refletir e descobrir a grande influencia que ela teve na sua vida. Foi ela quem ajudou a modelar quem você é e provavelmente te ensinou muitas lições importantes. Esse técnico provavelmente teve também um treinador na sua vida atlética que deu a ele as ferramentas que o transformou num atleta de sucesso, do mesmo jeito que o seu treinador passa para você hoje!
A idéia geral é que um treinador é apenas uma pessoa que treina os atletas, ou organiza estratégias de jogo para um time em uma partida de um jogo. Essa definição é muito limitada. Um bom treinador deve ser melhor que isso. Deve ajudar seus atletas a melhorar seus desempenhos de maneira individualizada.
Bons técnicos devem comunicar freqüentemente com seus atletas, além disso, deve ser claro, possuírem competência e confiança. Devem ajudar as pessoas a olharem para dentro de si e a alcançar seus objetivos, que às vezes parecem impossíveis de serem concretizados sozinhos. Por isso o técnico deve ter a capacidade de lidar com a pessoa num nível mental e individual, procurando captar suas principais necessidades.. É injusto esperar que todos atletas respondam de uma maneira idêntica a um treino, e que um atleta responda do mesmo jeito todo o tempo. Só porque uma técnica funcionou uma vez não significa que ela sempre funcionará. Treinadores devem ser capazes de se adaptar para cada indivíduo e para cada situação.
Um provérbio chinês diz que um professor pode abrir uma porta, mas o aluno tem que passar por ela sozinho. Treinar envolve um princípio similar. O técnico dá as ferramentas para o atleta e este deve colocar a sabedoria em ação e tomar a decisão de se tornar um atleta melhor. Mas um técnico não dá a confiança que o atleta precisa. Esta é adquirida pelo atleta através de experiências vividas juntamente com o seu técnico. A media que o treino evolui, eles poderão olhar para frente e visualizar os próximos desafios com o conhecimento adquirido durante a jornada de treino. Esse conhecimento dá a eles a certeza que são capazes de conquistarem com sucesso os obstáculos.
Escute os professores da sua vida e tire vantagens das oportunidades de aprender. Com esse processo você vai desenvolver a capacidade de adquirir o conhecimento e as técnicas para melhorar seu desempenho e atingir seus objetivos.
ENVOLVENDO O TREINO FISCO COM O MENTAL
Na metade de dezembro quando decolei para do Colorado Springs e fui para Austin- Texas onde passei alguns dias com Lance Armstrong. Nesse período ele decidiu seu plano e objetivo para a temporada de corrida do ano seguinte. Os dias em que passo com Lance são muito valiosos, pois discutimos seus objetivos e suas estratégias. Esse é um processo mental que vai semear seus desejos e dedicação para seu treino e calendário e corrida de 1999.
Minha jornada como treinador do Lance fez com que eu percebesse a importância de todos os atletas profissionais se submeterem a um treinamento mental. Por passar uma parte da minha vida sendo ciclista, treinador e administrador eu já vi atletas se tornarem campeões olímpicos e outros com o mesmo talento nunca alcançarem seu potencial atlético. Por Quê? Eu acredito que este atleta nunca envolveu os vários aspectos mentais necessários para obter sucesso nos programas de treinamento físico.
Encorajar os atletas a perceberem a conquista de seus próprios sucessos não é sempre fácil. O processo mental deve ser integrado com os treinos que modelam seus corpos e as técnicas que melhoram suas habilidades que os guiam para a vitória. Isso é profundo, HOLISTIC APPROACH que não separa o mental dos fatores físicos do sucesso, mas preferencialmente mescla os dois no dia a dia do treino.
DESEJO
O sucesso começa com o desejo que o dirige para alcançar seus sonhos. Lance desejou a camisa amarela do Tour de France, mas antes dele começar a lutar por ela, ele usou sua habilidade presente para alcançar seus sonhos. Gosto que meus atletas perguntem a eles mesmos: “Com relação aonde quer chegar, aonde estou? Quando você responder isso, imagine o lado de fora da caixa. Imagine o resultado final, para seguir com determinação a rotina diária dos treinos.
‘’Fazer a análise’’ significa que você precisa examinar suas atividades de uma perspectiva diferente. Por exemplo; eu já tive atletas que me disseram algo assim “Há dois anos eu só fiz longos, SLOWMILES nessa época do ano eu estava voando, mas agora eu não consigo sair da frente do meu próprio caminho”. Ou algo parecido. Esses atletas não estão pedalando fraco simplesmente porque estão pedalando longo, SLOW MILES. Eles caíram na rotina fazendo a mesma coisa ano após ano. Eles acham que porque uma rotina de treinamento funcionou uma vez vai funcionar sempre, mas não é bem assim. Muitos fatores interferem no nosso desempenho físico e mental. Então o que os atletas devem fazer? Devem abolir esse jeito normal que estavam treinando antes. Precisam de novas perspectivas e analisar onde querem chegar. Quando chegar a essas conclusões uma nova visão de treino vai aparecer. Atletas têm que perceber que os novos fatores devem ser considerados à medida que se evolui no treinamento, e também devem estar sempre abertos para novas formas de treino, se esperam continuar fazendo sucesso.
FAÇA AS SUAS PRÓPRIAS REGRAS
O desempenho nos esportes de resistência não é uma ciência. Não existe um livro de receitas para alcançar o sucesso. Não pense que se você seguir passos “a”, “b” e “c”, você se tornará um campeão mundial. Infelizmente não existe esse tipo e sorte. Somos individuais e somos regidos por diferentes regras que modelam nossos corpos e nos motiva. Não há apenas um único caminho para fazer uma coisa. Ë você que faz seu caminho, escolhendo o que você acha certo e excluindo o que você acha errado. No início de 1998 parecia que Lance ia limitar sua participação nas corridas, e em provas que duravam muitos dias ou semanas. Naquela época parecia ter alguma razão física que explicava a falta de sucesso nas corridas. Ele trabalhou com seu time de conselheiros, incluindo o gerente do time U.S Postal Service, Jim Ochowicz, e eu para desenvolver uma nova estratégia de corrida.
Nós mudamos as regras de como o Lance ia “jogar”. Durante Março e Abril, Lance competiu um pouco menos de 12 corridas. Esse não era THE TRIED-AND-TRUE APPROACH, mas na sua primeira corrida na Europa ele venceu. Lance fez suas próprias regras e correu com mais sucesso que jamais tinha corrido. Antes de você correr atrás do seu desejo, você deve saber exatamente o que eles são e onde você está em relação a eles. Você também deve ter coragem de fazer suas próprias regras e não se deixar ser governado por limitações pré-estabelecidas por você mesmo.


Por Chris Carmichael – técnico de Lance ArmstrongParte 1 TREINANDOIntrodução para o treinamento

domingo, 14 de fevereiro de 2010

MUSCULAÇÃO PARA CICLISTAS

MUSCULAÇÃO PARA CICLISTAS
Muitos ciclistas ainda duvidam da eficácia da musculação no treinamento. Por muito tempo se acreditou que a musculação traria mais prejuízos que benefícios para nós, ciclistas. Entretanto, com o avanço das pesquisas na área de fisiologia do esporte, hoje o treinamento com pesos é visto com outros olhos.
Atletas da elite do ciclismo mundial fazem uso da musculação como uma forma de preparação e reforço dos músculos no início da temporada. Em especial aqueles ciclistas que vivem no hemisfério norte, onde o inverno é rigoroso e o treino de estrada é impraticável.
É preciso deixar bem claro que o objetivo de um ciclista não é o mesmo que de um fisiculturista que quer ganhar grande volume de massa muscular. Para o ciclista - e também o triatleta e o mountain biker - o importante é construir fibras musculares com boa qualidade para agüentar os treinamentos e as provas durante o ano todo.
Um ciclista muito musculoso é um ciclista pesado e vai ter mais trabalho nas subidas. É importante observar que um ciclista não deve ter uma área frontal - tórax e braços - muito desenvolvida, para ser mais aerodinâmico. Quanto mais longilíneo, melhor.
MELHORES FIBRAS
Ainda não há estudos que digam com precisão o quanto um ciclista pode melhorar com a musculação, mas uma coisa é certa: quando bem dosada a musculação somente trará benefícios ao atleta do ciclismo. Alguns autores norte-americanos afirmam que um ciclista, quando bem orientado no treino de musculação, pode ter uma melhora de até 10% em sua performance. Nada mal!
Wilson Germano (foto), ciclista, professor de Educação Física, fisioterapeuta e introdutor do Ciclismo Indoor no Brasil, aconselha: "Ciclistas já têm um trabalho contínuo em cima da bike. O estímulo para os membros inferiores é diário". Germano afirma que um bom trabalho de musculação voltado para cicistas deve procurar melhorar a qualidade das fibras musculares e ao mesmo tempo aumentar a resistência muscular localizada para suportar um grande volume de treinos e as provas mais duras.
"É impossível separar o corpo", afirma. O programa de musculação não deve negligenciar os membros superiores, afinal braços, abdômen, lombar e ombros, são responsáveis pela sutentação do biker sobre a bicicleta.
Se no hemisfério norte os ciclistas se preparam na academia durante o inverno, no Brasil a situação é semelhante. Do final de novembro, até meados de fevereiro e início de março, as competições são bem escassas e um ciclista esperto pode aproveitar estes meses para se dedicar à musculação. "Um atleta de ponta pode fazer uma pré-temporada de musculação e, mais tarde, no meio da temporada, se estiver ocorrendo uma fadiga na musculatura, ele pode fazer novamente o trabalho de musculação. Vai do calendário de cada atleta".
Atletas iniciantes podem fazer musculação o ano todo, sempre com muito critério e tendo em mente que exercícios com peso na academia servem para melhorar a qualidade das fibras musculares. Seu objetivo é ser um ciclista melhor e não hipertrofiar músculos para a satisfação de seu professor. O ciclista deve ter manter sempre o foco no ciclismo como objetivo principal.
ALONGAMENTOS
Um fato que muitos ciclistas que treinam musculação reclamam é a sensação de "enrijecimento" da musculatura. Normalmente esta sensação é sintoma da falta de alongamentos adequados. Procure seguir as dicas do seu professor e faça sistematicamente os exercícios de alongamentos recomendados. "Não adianta simplesmente fortalecer e dar resistência à musculatura. A musculatura, quanto mais alongada, mais aporte sanguíneo vai proporcionar ao músculos. E, quanto mais encurtada, mais suscetível a lesões."
MUSCULAÇÃO
A indicação do treino de musculação começa com uma conversa onde o futuro aluno vai expor suas necessidades ao professor. Um treino de musculação para um ciclista escalador da elite é diferente de um treino destinado a um piloto de BMX. Só para exemplificar: um piloto de BMX precisa de um treino específico para uma competição que dura em média 1min40s e que é de grande explosão. Já um ciclista escalador vai competir em provas que chegam a durar seis horas e atravessam altas montanhas.
O segundo passo é indispensável: uma boa avaliação física que vai coletar os seguintes dados: VO2 Max do aluno, contração muscular, qualidade da fibra muscular, percentual de gordura, índice de alongamento etc. Germano aconselha que se faça uma outra avaliação física após três meses de trabalho de musculação para uma reavaliação do aluno.
Com os dados da avaliação na mão é hora de ir para a sala de musculação e determinar a quantidade de exercícios. Para isso, o aluno é submetido a um teste de carga máxima que vai determinar a carga (os pesos) e o número de repetições dos vários exercícios.
Como o objetivo é melhorar a qualidade das fibras musculares e aumentar a resitência muscular Wilson Germano recomenda um número maior de repetições e uma carga de trabalho por volta de 60-65 % da carga máxima suportada pelo aluno. "Eu recomendaria de 4 a 5 séries com 15 a 20 repetições para cada exercício".
GRUPOS MUSCULARES
Obviamente, ciclistas usam principalmente os músculos dos membros inferiores para fonte de tração. Desses, os quadríceps, são os mais exigidos em uma pedalada. Os quadríceps (quadri = quatro e ceps = cabeça) são formados por quatro músculos: vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femural.
Os quadríceps fazem a extensão do joelho e são responsáveis pela fase de aceleração da pedalada [quando empurramos o pedal para baixo]. Isso representa cerca de 39% do trabalho total do ciclo do pedal. Os extensores do quadril, que também ajudam na fase de aceleração, representam 27,7% do trabalho total do ciclo do pedal. Os músculos flexores do tornozelo e do joelho representam 20 e 10%, respectivamente, do trabalho da pedalada.
São estes músculos que terão maior atenção no trabalho de musculação, sem esquecermos do tronco e dos membros superiores: lombar, abdômen, braços e ombros.
AGRADECIMENTOS:
Professor Wilson Germano e Fernando Rodrigo Salles
bikemagazine.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Trans Andes Challenge termina na Argentina


Dupla mista brasileira vence na categoria Over 60

San Martín de los Andes (ARG) - Após seis dias de ultramaratona de mountain bike, 442 quilômetros e 11.256 metros de ascensão, a Trans Andes Challenge chegou ao fim neste sábado. A largada foi em Pucón, no Chile, a linha de chegada estava na margem do Lago Nonthué, na cidade de San Martín de los Andes, na Argentina. A equipe Brasil Soul MTB, representada por Mário Roma e Adriana Nascimento, ficou na primeira posição da categoria Dupla Mista Over 60.
A dupla Brasil Soul Brothers, com Ulisses Valarelli e Marcelo Sampaio, concluíram na terceira posição da Open Man. Os outros atletas brasileiros que completaram o desafio foram: Rafael Feijo, Tiago Abati, Guilherme Wilhelms, Silvio Ferrari, Raquel Contijo, Sara Andrade, Marcs Gimarães, Alfio Junior, Robert Shaver e Margarida Borges, cada um cumprindo com seus objetivos pessoais.
A Trans Andes Challenge começou com um percurso de 65 quilômetros e 1.276 metros de ascensão, debaixo de sol e 40ºC no seco verão chileno, até as termas de Menetué. O segundo dia foi o mais longo, somando 105 quilômetros e uma ascensão acumulada de 2050 metros, chegando a Coñaripe, em outro dia muito quente e técnico.
A terceira etapa fez um laço de 57,5 quilômetros e 1.512 metros de ascensão, partindo e retornando das Termas de Coñaripe. O destaque do dia foi o dowhill final, bastante técnico e com vista para três vulcões e cachoeiras. No quarto dia, houve um corte de 20 quilômetros, deixando o trecho cronometrado com 55 até o Parque de Huilo-Huilo, e 1.500 metros de subidas. A chuva que caiu durante a prova amenizou um pouco o calor.
O quinto dia foi mais uma vez em formato de laço, partindo e chegando ao Parque de Huilo-Huilo, após 68,5 quilômetros e 2.415 metros de ascensão. Foi um dia tumultuado por causa das marcações no percurso que confundiram a maioria dos atletas, além da chuva fria que caiu durante o percurso duríssimo.
Para fechar com chave-de-ouro, a sexta etapa foi considerada a mais bela da Trans Andes Challenge, passando por neve a 1.400 metros de altitude. O pelotão largou de Huilo-Huilo e chegou a Nonthué, na Argentina, depois de percorrer 70 quilômetros e 1.680 metros de subidas. O céu azul e o sol conflitavam com o vento gelado. Porém, ao cruzar a linha de chegada, todos se aqueceram com a felicidade de concluir este desafio épico.
Gazeta Adventure

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Federação Catarinense de Ciclismo

PRÓXIMASPROVAS
06/02/2010
Estrada - COPA SUL MASTER
13/02/2010
BMX - COPA INTERCOLEGIAL DE BMX EM BRUSQUE
21/02/2010
DHI - MEETING VERÃO 2010 – DOWN HILL

CBC - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO


CBC - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
CALENDARIO - MTB - 2010
MARÇO
14/mar 14/mar Pedal da Serra MTB Sobradinho-DF XCM XCM CBC Clube Pedal da Serra de MTB
20/mar 21/mar GP Gov Blairo Maggi de XC Barra do Garças-MT XC XC CBC FMTC
27/mar 28/mar Copa Internacional Sundown de MTB - #1 Araxá-MG XC E1 MEL/M23/FEL/MJR/M30 Pedra do Sino
07/abr 11/abr Campeonato Pan-Americano de MTB Guatemala XC DH/4X CC COPACI COPACI
06/mai 09/mai XIII GP de Ciclismo Israel Freitas Macapa-AP XC XC CBC FAC/AP
23/mai 23/mai Copa Paraná de Mountain Bike XCO Campo Largo-PR XC XC CBC FPC/PR
12/jun 13/jun Copa Internacional Sundwon de MTB - #2 São Lourenço-MG XC E1 MEL/M23/FEL/MJR/M30 Pedra do Sino
13/jun 13/jun Down Hill Itabirito Itabirito-MG DH E2 CBC FMC-MG
03/jul 03/jul Copa Santa Catarina de MTB Balneário Camboriu-SC XCP DH/4X E2 CBC FCC
18/jul 18/jul X Corrida Macapá Verão de Mountain Bike - Maratona de MTB Macapa-AP XCM XCM CBC FAC/AP
17/jul 18/jul Campeonato Brasileiro Curitiba-PR XC CN CBC CBC
24/jul 25/jul Open Chapada dos Guimarães de Cross Country Chapada dos Guimarães-MT XC XC CBC FMTC
24/jul 25/jul Campeonato Brasileiro RJ DH/4X CN CBC CBC
08/ago 08/ago Campeonato Mundial St-Wendel/Alemanha XCM CM MEL/FEL UCI
22/ago 22/ago Copa Internacional Sundown de MTB - #3 Congonhas-MG XCP E1 MEL/M23/FEL/MJR/M30 Pedra do Sino
31/ago 05/set Campeonato Mundial Mont-Sainte-Anne/Canada XC DH/4X CM MEL/FEL UCI 07/set 12/set Campeonato Mundial Santa Catarina/Brasil XC DH CM MASTER FCC/SC
19/set 19/set Copa Vzan Internacional Londrina-PR XCP E2 CBC VZAN/CBC
26/set 26/set Campeonato Brasileiro XCM CN CBC CBC
02/out 03/out Open Barra do Graça de Cross Country Barra do Garças-MT XC XC CBC FMTC
17/out 17/out 5ª Copa Sesc Nordeste de MTB Sesc Gravatá / João Pessoa-PB XC XC CBC FPC/PB
31/out 31/out Maranbiker Maranguape-CE XCP XC CBC Maranbiker - FCC/CE
13/nov 14/nov 3º Fest Adbenture de Cross Country Chapada dos Guimarães-MT XC XC CBC FMTC
14/nov 14/nov II Maratona de MTB Macapa-AP XCM XCM CBC FAC/AP
14/nov 14/nov Claro Brasil Ride XCM XCM CBC CBC - CLARO - ROMA
20/nov 21/nov 4º Desafio Pedra de Santo Antonio de DH Fagundes-PB DH DH CBC FPC/PB
Campeonatos Estaduais XC / XCM DH CE CBC Federações
Codificação das provas:
XC Prova de Cross Country
XCM Prova de Maratona
E1 Prova Internacional
E2 Prova Internacional

Comitê Paraolímpico divulga lista de atletas do Projeto Ouro


Lançado em dezembro do ano passado, o Projeto Ouro irá auxiliar os 11 melhores atletas paraolímpicos brasileiros após indicação de suas respectivas associações nacionais e de uma avaliação criteriosa do departamento técnico do CPB sobre as reais chances de cada um deles de conquistar o ouro paraolímpico.Os beneficiados se reunirão com o departamento técnico do CPB, com seu técnico, um representante do seu clube e membros da comissão técnica da seleção brasileira de sua modalidade, para definir seu calendário e planejamento de metas até 2012.O CPB não vai repassar a verba diretamente ao atleta. Além de participar da seleção brasileira, ele terá um trabalho personalizado, de acordo com suas necessidades individuais para que possa manter-se no mais alto nível internacional de Competição.O diretor técnico do Comitê paraolímpico, Edílson Alves Tubiba, deu detalhes deste auxílio que será recebido pelos atletas de primeira linha do Brasil. "O CPB dará ao atleta tudo que ele precisar para se manter em altíssimo nível, menos dinheiro. Então, se ele precisar de uma melhor estrutura física, de equipamentos melhores, assistência médica especializada, psicológica, viagens para competir com os melhores do mundo, tudo. Menos dinheiro", explicou Edílson.Vale lembrar que este é um programa aberto. Assim, atletas poderão ser incluídos ou excluídos dele daqui até 2012, de acordo com suas chances de êxito nas paraolimpíadas de Londres.Já o presidente da entidade, Andrew Parsons, comemorou a nova medida. "Com este programa, o CPB procura oferecer as melhores condições de preparação aos atletas com maior potencial de conquista de uma medalha. "A evolução do esporte paraolímpico no mundo inteiro faz com esse tipo de iniciativa seja necessária para que possamos avançar no quadro de medalhas", destacou o presidente.O Brasil foi o nono colocado nos Jogos paraolímpicos de Pequim, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro. Apesar de brigar com potências muito mais fortes economicamente como Rússia e Canadá, o CPB trabalha para melhorar esta colocação em 2012 e sabe que as medalhas de ouro serão fundamentais nessa disputa.
No ciclismo, o atleta contemplado foi Soelito Gohr, atual campeão Mundial de Estrada, categoria LC1.
Com a colaboração: Globo Esporte.

Equipe Scott/Marcondes César já tem data para estréia na Europa


Tour da Turquia será maior objetivo da equipe Scott
Após a participação no Tour de San Luis, a equipe Scott/Marcondes César, já começa a colher frutos da ótima apresentação que fez na Argentina, pois a equipe chegou a estar na vice liderança da competição, após a metade do evento e devido a vários problemas mecânicos, teve o resultado final prejudicado.
A equipe, que vem sendo pioneira em vários progressos para o ciclismo nacional, como o registro de equipe Pro-Continental e pela primeira vez teve uma equipe da Rede Globo viajando para acompanhar o ciclismo fora do Brasil, agora terá mais uma grande inovação para a modalidade no Brasil.
A equipe foi convidada a participar do Tour da Turquia, que acontece entre os dias 11 a 18 de abril, com categoria 2.HC, a maior graduação da UCI, ficando abaixo somente das famosas Tour de France, Giro di Itália e Volta da Espanha. Com essa graduação, a competição só pode ter a participação de equipe Pro-Continantal e Pro-Tour.
“Não vencemos o Tour de San Luis, mas provamos que poderíamos ter vencido e isso foi a maior vitória que poderíamos ter conquistado, que foi o reconhecimento dos organizadores e imprensa especializada em geral, destacando o nosso trabalho e determinação. Com isso, lá mesmo na Argentina, recebemos esse convite; no primeiro momento não acreditados, mas depois que caiu a ficha, verificamos que nosso trabalho já esta sendo reconhecido” Relata o técnico Carlinhos.
O Tour da Turquia é uma competição disputada entre as grandes equipes do calendário internacional e a Scott/Marcondes César terá tempo para se programar e executar mais uma parte do seu ambicioso projeto.
“Participar das mais importantes provas do calendário internacional é um dos nossos principais objetivos nos próximos anos e com isso melhorar o nível técnico de nossos ciclistas, dando bagagem e experiência para nossos atletas até a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Hoje já não é mais um sonho nossa participação em uma prova como o Tour da Turquia e sim uma realidade, mas nossos sonhos são muito mais ambiciosos e tenho a certeza que ano a ano e passo a passo, vamos atingir nossos objetivos.” Completa Carlinhos.
A equipe terá setenta dias para se preparar para esse que será o maior desafio desde sua fundação e a estréia definitiva no calendário da Europa. Assim como no Tour de San Luis, a equipe mais uma vez terá sua viagem acompanhada por uma equipe da Rede Globo de Televisão, que estará disponibilizando a reportagem dessa, que poderá abrir as portas da equipe para o campeonato do “Europa Tour” desse ano.
A equipe de São José dos Campos tem o patrocínio da Prefeitura de São José dos Campos, Scott, Construtora Marcondes César, CIAC Caminhões e Ônibus, Dádiva Distribuidora, PZ Racing, racks Thule, capacetes Scott,restaurante Gramado, Fizik, Contrutora Oliveira Roxo.
Federação Catarinense de Ciclismo.

Sol e areia desafiaram as bikes do Cerapió


Trairi (CE) - Os 82 ciclistas inscritos no Rally de Bikes do Cerapió largaram para a primeira etapa na manhã desta quarta-feira, na cidade de Paraipaba, próxima à capital cearense Fortaleza, e o destino final foi a praia de Flexeiras, em Trairi. Os maiores desafios foram a areia e o calor que desgastaram os atletas no trecho cronometrado de 50 quilômetros. O pernambucano José Roberto do Nascimento (Sundown), da categoria elite, foi o vencedor da classificação geral, seguido pelo piauiense Francisco de Assis Araújo.
A chuva que caiu durante a prova refrescou os atletas do calor intenso, mas também se tornou um obstáculo a mais. “Tivemos de descer da bike e correr cerca de cinco quilômetros, foi muito difícil”, contou Francisco Araújo, da equipe BKG, de Parnaíba (PI).
A lama também prejudicou o ciclista da equipe Sundown, Cícero Márcio da Silva, que foi obrigado a parar no primeiro ponto de apoio para concertar a bike. “A corrente quebrou, mas nem tudo está perdido. Ainda dá pra correr atrás do prejuízo”, disse, esperançoso. O atleta que estava no primeiro pelotão terminou em 12ª lugar.
Devido às altas temperaturas, o diretor de prova cortou dez quilômetros no final da prova, que passava pelas dunas de areia. “Resolvemos cancelar esse trecho por questão de segurança. O desgaste físico dos atletas seria muito grande, e achamos desnecessário que eles passassem por mais essa dificuldade, visto que ainda faltam três etapas”, justificou Zenardo Maia.
A linha de chegada estava no início da trilha que dá acesso às dunas de Trairi. Nesta quinta-feira, a segunda etapa é realizada entre as cidades de Sobral e Ubajara. Os 90 quilômetros de percurso são marcados por subidas e descidas.

Resultado Geral das Bikes – 1ª Etapa
1. José Roberto do Nascimento - PE (Elite) – 1h57min372. Francisco de Assis Araújo - PI (Elite)- 1h58min033. Francisco Ronaldo S Silva - CE (Elite)- 2h03min594. Gilberto de Souza Silva - CE (Sub-30)- 2h04min025. Leonildo de Souza - CE (Sub-40) - 2h05min07
Campeões por categoria
Elite - José Roberto do Nascimento (PE) - 1h57min37Feminina - Renata Redrigues (CE) - 3h05min47Sub 30 - Gilberto de Sousa Silva (CE) - 2h04min02Sub 40 - Leonildo de Souza (CE) - 2h05min07Over 40 - Marco Melo (PE) - 2h23min44Over 50 - Ailton José dos Santos (DF) - 2h42min48.

Gazeta Adventure